quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A velhice vai ter que esperar mais um pouco.

2010
Preocupada com o "começo"de minha vida
(olhando pelo ditado popular
“a vida começa aos 40” (hehe!)
Encontrei  nos arquivos de Ivan Lessa um artigo que veio a calhar.
Me deixou animada, despreocupada (uau!)
Por quê??!!
“A vida NÃO começa aos 40
Dobrou. Agora é aos 80 .
Excelente!
Tuuuuuudo de boooom!
Então...
2010, veeeeenha!!!!
~*~
A velhice vai ter que esperar mais um pouco. Mais uns 20 ou 30 anos. Quem o diz é Ian Richardson, deão de pesquisas do Instituto de Neurociência do Trinity College de Londres.


Os novos jovens

Biológica e psicologicamente, a velhice a partir de hoje, aqui e agora, começa aos 80 anos. Danou-se, pois, aquela velha mania de dizer que “a vida começa aos 40”.
Dobrou. Agora é aos 80. Para mim, excelente notícia: mais uns poucos meses e eu passo a justificar meus cabelos brancos.
O que eu acho não vem ao caso. Esse garotão, o deão Ian Richardson, de 50 e poucos anos, afirma, como cabe aos jovens de sua idade, que agora temos – todos nós – 30 anos para inventarmos uma maneira de vida inteiramente diferente.
Quer dizer, aqueles 30 anos que vão dos 50 aos 80 anos, um período muito mais longo do que os verdes, e ora antigos, anos de nossa juventude.
Ian Richardson começou a estudar o efeito da idade sobre o cérebro em 1984, quando a idade média para um derrame era aos 72 anos.
Segundo ele, por volta de 1999, a idade média de seus pacientes era de 82 anos. Em apenas 15 anos, ele vira, com os próprios olhos que a terra só daqui a muito, muito tempo há de comer, como em vários sentidos as pessoas haviam se tornado perto de 10 anos mais jovens
Seu argumento é o de que o cérebro humano, em qualquer idade, é maleável, no sentido de que é moldado pela experiência, o conhecimento e o raciocínio.
Lembremos, já que somos todos moços, que os romanos antigos não tinham mais que 22 anos de expectativa de vida e que os europeus, no início do século XX, podiam contar, com boa vontade, com 50 anos de vida – e ponto final.
Hoje em dia, uma mulher britânica de 60 anos pode contar em chegar bonitinha, lato senso, aos 83 anos. Porque não 84, só o deão sabe. Numa coisa ele insiste: nada de artifícios, pílulas, geléia real ou coisa que o valha.
Só o estímulo mental, aliado a uma dieta racional e plena vida social poderão ajudar a criar esses “novos jovens”. Há que se pensar de maneira jovem, mas sem ser ridículo. Que o ridículo ronda sempre os velhos que se pensam jovens.

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